Fui para a rampa preparado para um banho nos riachos do vale e para pegar manga.
As térmicas da rampa ao passaporte estavam mexidas fazendo o parapente trabalhar. Mas estavam definidas e redondas a medida que subia.
O voo estava planejado para esta rota mesmo. Os sites de tempo que utilizo apontavam vento norte nordeste e por isso resolvi ir por dentro do vale.
Passei pela cachoeira do Itiquira. Fiquei bem alto lá.
Na subida para Formosa, tive o cuidado de garantir altura para atravesar Formosa e seu aeroporto sem precisar se preocupar em pousar dentro da cidade ou atrapalhar pousos e decolagens, que não ocorreram.
Achei uma térmica alto, ao lado da cabeceira mas quis sair logo de lá e fui pegar uma depois da BR. Dali para diante a preocupação era com a condição feia que se formava pra o lado de Brasília. Monitorando a todo momento a direção do vento e intensidade. Voava em uma condição boa, diferente da condição de Brasília que fechava forte e parecia chover em alguns pontos. A deriva apontou para nordeste, mais em direção a Brasília e o vento de chão estava moderado mas constante. A rota então na deriva, agora nordeste, estava toda sombreada e ia em direção de Brasília. Optei por voar com vento de través mas em uma rota ensolarada e com a estrada abaixo.
Mas a preocupação da aproximação da condição de Brasília da rota que estava me fez voar a um teto mais baixo e dispensar algumas térmicas para fugir daquela tangência incomodante.
Quando a deriva virou nordeste forte e ventos um pouco mais fortes no chão, resolvi abortar o voo. Mas tinha térmicas demais. Era chegar baixo e bater em térmicas, ver dusts deitando as plantações de soja.
Quando vi chuva a uns 40 km em direção de Valparaiso, à direita da rota, não quis arriscar pousar na ventaca mais à frente e mais perto de onde chovia. Varei as térmicas até o pouso.
Voo legal, visual legal passando por Itiquira, Formosa e vendo chuvas em Brasília enquanto a rota estava limpa, tudo deu certo, a rota, o voo, o pouso.
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Fui para a rampa preparado para um banho nos riachos do vale e para pegar manga.
As térmicas da rampa ao passaporte estavam mexidas fazendo o parapente trabalhar. Mas estavam definidas e redondas a medida que subia.
O voo estava planejado para esta rota mesmo. Os sites de tempo que utilizo apontavam vento norte nordeste e por isso resolvi ir por dentro do vale.
Passei pela cachoeira do Itiquira. Fiquei bem alto lá.
Na subida para Formosa, tive o cuidado de garantir altura para atravesar Formosa e seu aeroporto sem precisar se preocupar em pousar dentro da cidade ou atrapalhar pousos e decolagens, que não ocorreram.
Achei uma térmica alto, ao lado da cabeceira mas quis sair logo de lá e fui pegar uma depois da BR. Dali para diante a preocupação era com a condição feia que se formava pra o lado de Brasília. Monitorando a todo momento a direção do vento e intensidade. Voava em uma condição boa, diferente da condição de Brasília que fechava forte e parecia chover em alguns pontos. A deriva apontou para nordeste, mais em direção a Brasília e o vento de chão estava moderado mas constante. A rota então na deriva, agora nordeste, estava toda sombreada e ia em direção de Brasília. Optei por voar com vento de través mas em uma rota ensolarada e com a estrada abaixo.
Mas a preocupação da aproximação da condição de Brasília da rota que estava me fez voar a um teto mais baixo e dispensar algumas térmicas para fugir daquela tangência incomodante.
Quando a deriva virou nordeste forte e ventos um pouco mais fortes no chão, resolvi abortar o voo. Mas tinha térmicas demais. Era chegar baixo e bater em térmicas, ver dusts deitando as plantações de soja.
Quando vi chuva a uns 40 km em direção de Valparaiso, à direita da rota, não quis arriscar pousar na ventaca mais à frente e mais perto de onde chovia. Varei as térmicas até o pouso.
Voo legal, visual legal passando por Itiquira, Formosa e vendo chuvas em Brasília enquanto a rota estava limpa, tudo deu certo, a rota, o voo, o pouso.